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O que é transformação digital e como aplicá-la nas empresas?

Trata-se de um termo muito amplo, porém com um elemento central: a tecnologia. Transformação digital é o processo de reestruturação de rotinas empresariais por meio da incorporação de novas tecnologias em cada um dos setores, com vistas a uma maior produtividade.

Isso inclui, por exemplo, a automação de processos internos, o uso de softwares para comunicação interna e com clientes e o gerenciamento de dados internos, dentre muitos outros exemplos.

Outro elemento importante neste conceito é a cultura digital: não basta apenas comprar os equipamentos e instalar os softwares; é preciso treinar o pessoal para que a virada digital seja de fato efetivada.

Neste artigo, você vai entender um pouco mais sobre a importância da transformação digital para sua empresa, além de conhecer algumas maneiras de medir o estágio dessa transformação e o seu impacto.

Organização interna

A ferramenta empresarial mais famosa que viabiliza a transformação digital, o ERP (Entreprise Resource Planning, ou Sistema de Gestão Empresarial), existe justamente para organizar a empresa como um todo. Cada um dos módulos do software é responsável por organizar as rotinas de um setor ou porção da empresa, como o setor de compras, financeiro, livros fiscais e faturamento.

Os módulos também comunicam-se entre si, trocando informações como um sistema nervoso – por exemplo, a informação sobre a venda de um produto é compartilhada pelo módulo de vendas, estoque, faturamento e financeiro ao mesmo tempo, poupando tempo e energia dos funcionários, que não precisam realizar este trabalho diversas vezes.

No entanto, a empresa deve ter muita clareza de que talvez precise reestruturar-se internamente se quiser usar o ERP em todo seu potencial. Caso contrário, o ajuste entre os setores e os módulos ficará prejudicado e informação será perdida, resultando em capacidade ociosa do software acompanhada por desordem nas rotinas.

Recursos para a eficiência

Ao otimizar os processos internos de compartilhamento e análise de informações, a empresa torna-se automaticamente mais eficiente. Veja como recursos tecnológicos podem dar um boost na produtividade:

  • as plataformas de gestão de recursos – os ERPs – integram todos os processos empresariais em um sistema único, como vimos, para otimizar processos internos e automatizá-los onde for possível. Há três tipos de ERPs: os que podem ser contratados por nuvem, os existentes em formato de software e os sistemas híbrido, que funcionam tanto em software quanto em nuvem. Dentro destes, por sua vez, há diversos subtipos. Escolher o mais adequado para sua empresa é essencial para o sucesso do seu negócio;
  • os bancos de dados com informações sobre o comportamento dos consumidores são úteis para elaborar campanhas de marketing direcionadas a certos perfis, além de oferecer descontos e outras promoções a clientes individuais. A análise de bancos de dados de clientes também possibilita fazer uma previsão de tendências de compra. Isso dá à empresa vantagens competitivas, já que permite a elaboração de novos produtos e campanhas publicitárias antecipadamente;
  • os serviços de armazenamento de arquivos em nuvem são indispensáveis atualmente. Estes oferecem a segurança de saber que seu material estará sempre disponível online, e o conforto de permitir seu acesso de qualquer dispositivo móvel. Além disso, não é necessário cuidar da manutenção do servidor ou do sistema. Alguns destes serviços oferecem também a comodidade de editar os arquivos na própria nuvem;
  • já os softwares de comunicação empresarial vão muito além do bom e velho e-mail e do já conhecido Skype. Hoje em dia, eles acumulam outras funções, como gerenciar a comunicação dentro de grupos e entre eles, distribuir a conversa em tópicos separados e até armazenar arquivos relevantes para a conversa. Alguns também integram o gerenciamento de projetos com a conversa entre os integrantes, agilizando o processo de tomada de decisões tanto a nível setorial quanto empresarial.

O cliente no mercado digital

Ainda em 2013, uma pesquisa do hub de marketing digital SiriusDecisions indicou que 67% da jornada de compras das empresas B2B (business to business, ou seja, comércio entre empresas) é realizada via online. Inclusive no Brasil, cada vez mais empresas investem em e-commerce, como apontou pesquisa da FGV. Neste ambiente digital, algumas estratégias são elementares para fazer sua marca chegar mais longe:

  • desenhar uma plataforma de e-commerce capaz de ser identificada facilmente pelo público alvo, e que seja intuitiva e fácil de utilizar. Uma plataforma onde o cliente possa comprar rapidamente, sem fricções e dispondo de informações claras sobre o produto melhora muito a sua experiência de compra, e o predispõe a usá-la novamente, ou a indicá-la para outros;
  • mesclar o atendimento humano com o atendimento por chatbot é uma maneira de prover um suporte mais rápido. Para questões mais simples (por meio de um robô) ao mesmo tempo que uma pessoa se encarrega de solucionar problemas mais complexos e espinhosos. Ambos os atendimentos são necessários antes, durante e no pós-venda;
  • aplicar o conceito de omnichannel, que diz respeito à interconexão de todos os canais de compra da empresa (loja fixa, telefone, via website, redes sociais ou aplicativo da loja), para melhorar ainda mais a experiência de compra do usuário e potencializar mais vendas.

Transformação digital – como medir?

Existe uma série de KPIs (Key Performance Indicators, ou Indicadores-Chave de Desempenho), tanto financeiros quanto não-financeiros, para acompanhar a virada digital na sua empresa. Alguns deles são usados para medir e avaliar o ritmo dessa transformação; outros existem para quantificar e qualificar o impacto da digitalização sobre os lucros e eficiência do empreendimento. Alguns exemplos são:

  • número de dispositivos eletrônicos na empresa (especialmente computadores) por funcionário;
  • presença ou ausência na empresa de ERPs, ferramentas de backup e sincronização de arquivos em nuvem, e sistemas de monitoramento de TI;
  • número de rotinas automatizadas (como atendimento ao público por meio de chatbots e envio de e-mails promocionais);
  • gastos e investimentos em TI como porcentagem do faturamento líquido da empresa;
  • retorno sobre o investimento (ROI) de aplicações em TI;
  • satisfação do cliente (medidas pela escala NPS, por exemplo);
  • vendas realizadas por marketplaces e pelo aplicativo da empresa.

A escolha de quais indicadores usar depende, é claro, das áreas em que a empresa priorizou a implementação da transformação digital. Nem sempre é necessário digitalizar 100% das rotinas: o necessário é encontrar o equilíbrio entre o que é necessário automatizar e as áreas em que um funcionário é a melhor opção.

Gostou deste artigo? Então veja mais detalhes sobre como otimizar processos na sua empresa!

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