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Bloco K no Protheus: entenda como eles se relacionam

Bloco K no Protheus

A rotina de controle de estoque e produção das indústrias e empresas de atacado é cheia de atividades, uma delas está relacionada às obrigações acessórias, como é o caso do Bloco K. Termo bastante comum entre os profissionais de contabilidade, é uma maneira informatizada de prestar informações sobre estoque e a produção para a Receita Federal. Porém, se você utiliza o ERP Protheus em sua empresa, o cumprimento dessas exigências pode ser feito de maneira mais simplificada. Pois dentre as diferentes aplicações do sistema uma delas é a inserção do Bloco K no Protheus .  

Com isso, todas as informações necessárias sobre sobre produção, gastos com insumos e registro do estoque escriturados podem ser integradas diretamente ao software garantindo que sua empresa esteja em conformidade com a legislação.

Mas antes de falarmos como essa integração pode ser feita, é importante entender exatamente o que é o Bloco K e quais informações devem constar neste registro para que sua empresa não seja penalizada. 

O que é Bloco K?

Bloco K e Protheus - Blog Compila 1

As empresas devem fazer a escrituração dos documentos fiscais e de uso interno em um  livro RCPE, que significa Registro de Controle da Produção e Estoque. Nesse documento, devem constar informações acerca de entradas, saídas, produção e quantidades que estão presentes nos estoques da empresa.

Hoje, o RCPE possui uma versão digital, que é o Bloco K e constitui uma das partes da Escrituração Fiscal Digital (EFD – ICMS/IPI). Deve ser entregue à Receita Federal no intuito de o órgão fazer o cruzamento dos dados, a fim de reduzir indícios de sonegação fiscal por parte das empresas. 

Com o advento da versão digital do RCPE, a Receita passa a ter um conhecimento mais preciso sobre as movimentações de cada item do estoque e, também, do processo produtivo da empresa. Seu envio deve ser feito mensalmente, e se no cruzamento dos dados forem encontradas diferenças não justificadas, isso poderá caracterizar sonegação. 

A plataforma criada pelo fisco para abrigar o EFD chama-se SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). O SPED pode ser do tipo contábil e fiscal, sendo que, nesse caso, é aplicado o tipo fiscal. 

Quais empresas devem enviar o Bloco K?

De uma forma geral, a obrigatoriedade de envio do Bloco K recai sobre as indústrias ou outros estabelecimentos equiparados a elas e empresas atacadistas. A Receita, porém, pode exigir que estabelecimentos de outros setores enviem essas informações. 

Quais dados devem ser incluídos no Bloco K?

As informações que devem constar no bloco K incluem:

  • lista dos insumos usados na produção de todos os produtos, seja ela própria ou de terceiros;
  • materiais da empresa em posse de terceiros;
  • movimentações internas de estoque sem vínculo direto com a produção;
  •  quantidade produzida dentro da empresa e por terceiros;
  • quantidade de material consumido na produção interna e por terceiros;
  • materiais da empresa e de terceiros em posse da empresa.

Dentre as informações citadas anteriormente, as mais importantes e de caráter obrigatório são as referentes à identificação dos itens da produção (Registro 0200), escrituração do estoque (Registro K200) e correção no apontamento da produção (Registro K280).

Quais são as multas e penalidades do Bloco K?

Caso as empresas não cumpram os prazos para o envio das informações, serão geradas multas de 1% sobre o valor do estoque. Se fizer parte do Simples Nacional, terá de pagar uma sobretaxa de R$ 500,00 e, se for adepta de outro regime tributário, a sobretaxa será de R$ 1.500,00.

Caso a empresa apresente inconsistência nas informações enviadas, terá de pagar uma multa de 3% em cima das obrigações comerciais. Por fim, se for constatada a sonegação ou o não envio do Bloco K, a empresa pagará 100% de multa sobre o imposto devido, além de ter o risco de sofrer autuação criminal.

Como emitir os relatórios do Bloco K no Protheus?

Bloco K e Protheus - Blog Compila 2

Para integrar o bloco K ao Protheus, é necessário atualizar o ERP. É valido ressaltar que, após atualizado, o Protheus terá mudanças no repositório e no dicionário de dados. Portanto, é fundamental fazer o backup antes da atualização

O bloco K possui um pacote específico para uso no Protheus e sua geração atende a versão 2.0.19 do Guia Prático do EFD ICMS/IPI. É necessário habilitar o parâmetro MV_HISTTAB , pois ele é utilizado na rotina de SPED FISCAL e tem reflexos na geração do Bloco K. 

Os seguintes passos devem ser seguidos:

  • aplicação do Patch;
  • atualização do dicionário de dados, em que os arquivos de pacote do bloco K devem ser colados em ‘systemload’;
  •  rodar o compatibilizador UPDDISTR;
  • por fim, o menu sigaest.xnu na pasta ‘system’ deve ser atualizado.

Necessidades para gerar o Registro K200 do Bloco K no Protheus

Os tipos obrigatórios de produtos no bloco K são:

  • mercadorias para revenda (00);
  • matéria-prima (01);
  • embalagem (02);
  • produto em processo (03);
  • produto acabado (04);
  • subproduto (05);
  • outros insumos (10).

Esses tipos devem ser vinculados em concordância com os tipos-padrão de cadastro dos produtos no Protheus. Os parâmetros utilizados pelo ERP são:

  • MV_BLKTP00;
  • MV_BLKTP01;
  • MV_BLKTP02;
  • MV_BLKTP03;
  • MV_BLKTP04;
  • MV_BLKTP05;
  • MV_BLKTP10.

Bloco K no Protheus: Correção de apontamento no Registro K280

O Protheus realiza o fechamento do estoque mensalmente, para que o Bloco K seja processado posteriormente. Porém, não é permitido realizar alterações no registro não após o fechamento. 

Existe a possibilidade de registrar manualmente por meio do ponto de entrada REGK280 onde é possível realizar a gravação do arquivo de trabalho do Registro K280 durante o processamento do Bloco K, Esse recurso pode ser utilizado caso alguém tenha em mãos um processo automatizado ou customizado. 

Leia também: Tudo sobre otimização dos processos de estoque com o Protheus

Precisando de ajuda com o uso do Protheus? 

As funcionalidades do sistema vão muito além do registro do Bloco K no Protheus. Por ser um software robusto e eficiente, ele é capaz de prover inúmeras aplicações e, justamente por isso, em alguns casos a sua utilização pode se tornar um pouco mais complexa. 

Seus muitos módulos oferecem experiência personalizada para cada necessidade de negócio. Entretanto, para que seja bem aproveitado é necessário que os usuários estejam extraindo o máximo do ERP ao explorar as suas funcionalidades em sua totalidade. 

Caso você acredite que possa otimizar ainda mais o uso do Protheus em sua empresa, fale com nossos especialistas e explique mais sobre as suas dificuldades com o sistema.  

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